Comunicação é interação, diálogo

Assim definia Paulo Freire o ato mais primário do homem, presente desde os primeiros segundos de nossa vida.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Consciência Branca da Globo

Rebeca Oliveira Duarte, advogada e cientista política do Observatório Negro, publicou um texto na lista do MNDH - Movimento Nacional dos Direitos Humanos sobre o racismo na TV Globo bem interessante. Vale a pena ler para reflexão. Para discordar ou concordar. Segue o material na íntegra:
" Não havia data melhor. Em plena semana da Consciência Negra, a teledramaturgia global reafirma, mais uma vez, a pura reprodução de imagens, palavras e ideais racistas em horário nobre.
Ao elencar a atriz negra Thaís Araújo para protagonista de sua novela das nove, a TV Globo, através de seu funcionário Manoel Carlos, parecia querer responder ao Estatuto da Igualdade Racial idealizado pelo movimento negro que não seria necessário estabelecer cotas para atrizes e atores negros; bem, parece não ter sido à toa que justamente no momento de uma decisão histórica quanto ao conteúdo do referido Estatuto, a Globo tenha lançado ao ar duas novelas com protagonistas negras, atrizes que inclusive têm uma postura racial condizente às suas trajetórias, como são Thaís Araújo e Camila Pitanga. Nas entrelinhas, previa-se uma forjada justificativa à sociedade das "desnecessárias" cotas raciais para os meios de comunicação, já que este espaço vem sendo ocupado pelo núcleo negro da Globo. Convenhamos, uma jogada de mestre; assim, evita-se o "mal maior" para a Consciência Branca do comando global, que é obedecer a lei e fazer cumprir os direitos da pessoa, da população e dos povos negros.
Pois então que nesta semana, no capítulo que foi ao ar na noite do 17 de novembro, com precisão cirúrgica o autor desenhou a cena mais representativa possível da ópera racista contra o verdadeiro protagonismo negro. A suposta protagonista da novela, a personagem de Helena, após ser retirada de seu núcleo familiar negro para transitar exclusivamente num núcleo branco e assim ser sujeita a traições e humilhações, é posta de joelhos diante de uma de suas antagonistas brancas - já que, para uma negra, não basta uma só antagonista, devendo vir elas em número de três: a amante do marido, a filha mimada e infantilizada do marido e a ex-mulher do marido. Não apenas de joelhos, deve pedir perdão de cabeça baixa; não apenas de cabeça baixa, sob o olhar duro e inflexível de sua então dominadora; não apenas isso, como se já não fosse o bastante, deve pedir perdão e ter por resposta uma bofetada no rosto. Para finalizar a cena, a personagem desabafa com uma das melhores amigas que "devia ser assim".
A idéia de protagonista negra, na Globo, enfim foi definida claramente. Uma heroína que, se inicialmente surgia diante de um drama familiar, afirmando um núcleo negro protagonista, como âncora, marco e raiz, veio sendo reduzida dramaturgicamente a pobre vítima de suas três antagonistas brancas, tendo estas enfim recebido mais espaço de visibilidade que a suposta protagonista. O papel, de central, tornou-se periférico, apoio para a virada de jogo das outras atrizes, que passam a receber os aplausos da população e das "críticas" noveleiras de plantão, prontas para limar a atriz negra por seu papel "sem graça".
Ou talvez, pensa o autor que pode salvar o papel de Helena pondo-a no lugar em que acha pertencer à mulher negra. Agora sim, a Globo assinou embaixo de suas verdadeiras posturas ideológicas - mais diretamente, de seu racismo."

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

1a Conferência Estadual de Comunicação – CONFECOM-PE

O SECRETÁRIO ESPECIAL DE IMPRENSA, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no Decreto nº 33.913, de 15 de setembro de 2009, publicado em 16 de setembro de 2009, que convoca a 1a Conferência Estadual de Comunicação – CONFECOM-PE, a se realizar nos dias 06, 07 e 08 de novembro, em Recife,
RESOLVE:
Art. 1o Aprovar o Regimento Interno da 1a Conferência Estadual de Comunicação, na forma do anexo desta Portaria.
Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
EVALDO COSTA
Secretário Especial de Imprensa
REGIMENTO INTERNO
1a CONFERÊNCIA ESTADUAL DE COMUNICAÇÃO - CONFECOM-PE
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1o O tema da 1a Conferência Estadual de Comunicação - CONFECOM-PE, convocada pelo Decreto nº 33.913, de 15 de setembro de 2009, é "Comunicação: meios para construção de direitos e de cidadania na era digital".
Parágrafo único. Os trabalhos da CONFECOM serão desenvolvidos a partir do tema referido no "caput".
Art. 2o A Conferência Estadual de Comunicação é um instrumento de contribuição que tem como objetivo geral a formulação de propostas orientadoras de uma Política Nacional de Comunicação e visa promover o debate amplo, democrático e plural com a sociedade brasileira, garantindo-se a participação social em todas as suas etapas, nos termos desse Regimento.
Art. 3o São objetivos específicos da 1a CONFECOM-PE:
I – elaborar o relatório final que proponha princípios, diretrizes e recomendações para a formulação e implementação de políticas públicas de comunicação;
II – propor mecanismos para efetivar a participação social no âmbito da comunicação em nível nacional;
III - eleger delegados que representem o Estado de Pernambuco na 1ª Conferência Nacional de Comunicação.
CAPÍTULO II
DOS EIXOS TEMÁTICOS
Art. 4o Os eixos temáticos devem orientar os debates realizados durante a 1a CONFECOM-PE.
Art. 5o Deverá ser elaborado um documento de referência com as informações básicas sobre os eixos temáticos, calendário e a metodologia da 1a CONFECOM e da etapa estadual.
CAPÍTULO III
DA REALIZAÇÃO
Art. 6o A 1a CONFECOM-PE subdivide-se nas seguintes etapas:
I – preparatórias
II – conferências regionais; e
II - estadual
Art. 7º A 1a CONFECOM-PE será realizada entre os dias 06 e 08 de novembro de 2009, na Cidade de Recife.
Parágrafo único. As etapas preparatórias e as conferências regionais poderão ser realizadas até vinte dias antes da etapa estadual, devendo o relatório correspondente ser enviado em até cinco dias após a sua realização.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 8o. A 1a CONFECOM-PE será presidida pelo Secretário de Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco ou por quem este indicar.
Seção I
Da Comissão Organizadora Estadual
Art. 9º. A Comissão Organizadora Estadual é a instância de deliberação, organização e implementação da Conferência Estadual de Comunicação, observado o seguinte:
I - As deliberações no âmbito da Comissão Organizadora Estadual serão por voto dos seus titulares, considerada a maioria dos presentes e observados os critérios de deliberação estabelecidos pelo regimento interno da Conferência Nacional.
II - Será adotada a modalidade de deliberação qualificada, sempre que metade de um dos segmentos poder público, sociedade civil ou sociedade civil empresarial indicar alguma questão sensível em votação.
III – As deliberações das questões sensíveis serão por voto dos titulares, considerada uma proporção de sessenta por cento dos presentes para aprovação, devendo, pelo menos um voto de cada segmento, compor o total apurado.
Art. 10. A Comissão será composta por 20 (vinte) membros, sendo 30% (06 membros) representando a sociedade civil, 30% (06 membros) representando a sociedade civil empresarial, 20%(04 membros) representando o poder público e 20% (04 membros) representando os trabalhadores do setor de comunicação.
Parágrafo único. O presidente da Conferência dará o voto de minerva sempre que houver empate nas votações
Art. 11. A indicação dos integrantes da Comissão Organizadora do CONFECOM-PE será feita em audiência (s) convocada (s) e coordenada (s) pela Secretaria Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco.
§1º A convocação de que trata o "caput" ocorrerá através de publicação no Diário Oficial e, ao menos, em um jornal de grande circulação no Estado de Pernambuco.
§2º Para cada membro indicado haverá a indicação do respectivo suplente.
Art. 12. As indicações de que trata o art. 11 serão encaminhadas ao Secretário Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco, que designará os membros da Comissão por meio de Atos administrativos específicos.
Art. 13. A Comissão Organizadora será presidida pelo representante da Secretaria Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco.
Art. 14. A participação na Comissão Organizadora Estadual não ensejará remuneração de qualquer espécie e será considerada serviço público relevante.
Art. 15. Compete à Comissão Organizadora:
I – atuar na formulação, discussão, coordenação, supervisão e proposição de iniciativas referentes à organização da CONFECOM-PE, atendendo aos aspectos técnicos, políticos e administrativos;
II – realizar o julgamento de recursos;
III – elaborar e aprovar o documento de referência da CONFECOM-PE;
IV – designar os integrantes das subcomissões, podendo ampliar a composição destas sempre que houver necessidade;
V – coordenar, orientar e acompanhar as atividades das subcomissões;
V – providenciar o envio do relatório estadual da 1ª CONFECOM-PE à Comissão Organizadora Nacional da 1a Conferência Nacional de Comunicação;
VI – deliberar sobre todas as questões referentes à 1ª CONFECOM-PE que não estejam previstas neste Regimento.
VII – Promover a divulgação dos eixos temáticos;
VIII – definir a metodologia e os procedimentos a serem empregados nas etapas preparatórias e na Conferência Estadual;
XIX - acompanhar o processo de sistematização das proposições da 1ª CONFECOM-PE;
X - deliberar sobre os critérios de participação e representação dos interessados, de expositores e debatedores dos painéis, bem como dos convidados;
XI - elaborar diretrizes para o funcionamento das etapas preparatórias e da Conferência Estadual, com os procedimentos para a sua convocação e realização, critérios de participação na Conferência Estadual e requisitos básicos para a participação social;
XII - orientar e acompanhar a realização e os resultados das etapas preparatórias e da Conferência Estadual;
XIII - mobilizar a sociedade civil, o poder público e as empresas e trabalhadores do setor de comunicação, no âmbito de sua atuação nos municípios e regiões administrativas, para organizarem e participarem das etapas preparatórias e da Conferência Estadual;
XIV - contribuir nas ações de divulgação da CONFECOM-PE, assim como de suas etapas preparatórias, incluindo aí a ampla divulgação do processo nos veículos de comunicação das entidades da sociedade civil, representantes das empresas e trabalhadores do setor de comunicação e órgãos do poder público;
XV - promover a articulação com entidades civis e órgãos públicos a fim de garantir a realização da Conferência Estadual;
XVI - promover a integração da Secretaria Especial de Imprensa – SEI e outros setores governamentais, como cultura, saúde, educação, direitos humanos, entre outros, que tenham interface com o evento, para resolver eventuais pendências e tratar de assuntos referentes à 1ª CONFECOM-PE;
XVII - zelar pela efetiva realização do evento, possibilitando a infra-estrutura adequada, por meio de parcerias, convênios e contratos, garantindo o atendimento especializado às pessoas com deficiência e a integridade de todos os participantes; e
XVIII - aprovar o Relatório Final da 1ª CONFECOM-PE, providenciando seu envio à Comissão Organizadora Nacional.
Art. 16. A Comissão Organizadora será presidida pelo representante da Secretaria Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco.
Parágrafo único. A ausência injustificada de representante de uma entidade em duas reuniões da Comissão Organizadora ensejará seu desligamento da Comissão.
Art. 17. Poderão ser convidadas especialistas e/ou entidades para reuniões específicas da Comissão Organizadora.
Art. 18. A Comissão Organizadora, nos seus encaminhamentos, contará com três subcomissões, que prestarão apoio técnico e operacional necessário à execução de suas atividades, a saber:
I – subcomissão de infra-estrutura e logística: responsável por garantir a presença dos participantes, de forma segura na CONFECOM-PE, respeitando os critérios de acessibilidade aos documentos e trabalhos da Conferência, a locomoção das pessoas com deficiência, bem como a alimentação, a organização do fluxo de entrada dos participantes na Conferência, a programação cultural e o controle de freqüência dos participantes;
II – subcomissão de metodologia e sistematização: responsável pela elaboração de propostas de metodologia da Conferência Estadual, incluindo sua dinâmica, sistematização das propostas e a elaboração do relatório final da Conferência;
III – subcomissão de divulgação: responsável pela recepção, provimento e difusão de informações sobre a Conferência Estadual e suas etapas preparatórias.
§1° - As propostas de deliberação e providências concebidas pelas subcomissões serão implementadas após aprovadas pela Comissão Organizadora da CONFECOM-PE.
Seção II
Da Secretaria Executiva
Art. 19. A Comissão Organizadora contará com uma Secretaria Executiva indicada pelo Secretário de Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco, e terá por objetivo prestar assistência técnica e apoio operacional à execução das atividades.
Art. 20. Compete especificamente à Secretaria Executiva:
I – organizar a pauta de reuniões da Comissão Organizadora;
II – implementar as deliberações da Comissão Organizadora, inclusive organizando a etapa estadual da Conferência;
III – acompanhar as etapas prévias, auxiliando nos seus aspectos preparatórios, em consonância com a Comissão Organizadora;
IV – dar suporte na sistematização dos relatórios provenientes das etapas preparatórias;
V – auxiliar na elaboração do documento de referência, relatório final e dos anais da Conferência;
VI – outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Secretário Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco.
Seção III
Da Organização das Etapas Preparatórias
Art. 21. São etapas da 1a Conferência Estadual de Comunicação:
I – Conferências preparatórias; e
II – Conferências Regionais.
Parágrafo primeiro – Nas conferências regionais serão eleitos os delegados para conferência estadual.
Parágrafo segundo - As conferências preparatórias não elegem delegados e têm caráter mobilizador para a etapa Estadual.
Art. 22. Nas etapas da 1ª Conferência Estadual de Comunicação deverão ser debatidos o tema e os eixos temáticos da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, aprovado pela Comissão Organizadora Nacional.
Art. 23. A validade das Conferências Regionais está condicionada aos seguintes requisitos:
I – discussão dos eixos temáticos da Conferência;
II – elaboração de relatório nos termos do disposto neste Regimento;
III – observância do Regimento Interno da 1a CONFECOM-PE
Art. 24. Os relatórios aprovados nas conferências regionais deverão ser encaminhados à Comissão Organizadora Estadual dez (10) dias antes da realização da Conferência Estadual.
Parágrafo único. As propostas aprovadas nas conferências regionais serão compiladas pela Comissão Organizadora Estadual e servirão de subsídio para as discussões na etapa estadual.
Subseção I
Das Conferências Preparatórias
Art. 25. As conferências Preparatórias serão organizadas e coordenadas pela Secretaria Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco com o objetivo de divulgar a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação e os seus eixos temáticos que vão nortear seus debates.
§ 1º - As conferências preparatórias têm caráter de mobilização e sensibilização para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação.
§ 2º - Todos os cidadãos poderão participar das conferências preparatórias.
§ 3º - As conferências preparatórias devem ser amplamente divulgadas através dos veículos de comunicação das regiões e outros instrumentos de comunicação de massa.
§ 4º - Serão realizadas quatro conferências preparatórias nos Municípios de Petrolina, concentrando as Cidades do Sertão; Caruaru, concentrando as Cidades do Agreste; Vitória, concentrando as Cidades da Zona da Mata; Regiões do interior do Estado de Pernambuco e Recife, concentrando as Cidades da Região Metropolitana.
Subseção II
Das Conferências Regionais
Art. 26. As Conferências Regionais poderão ser organizadas e coordenadas por uma comissão local, observado o critério de composição e deliberação estabelecido na Comissão Organizadora.
§ 1º Serão realizadas doze (12) conferências regionais, cada uma em uma cidade de cada micro região, nos termos do anexo I.
§ 2o - A convocação deverá ser realizada pelo Poder Executivo dos municípios de cada uma das doze (12) micro-regiões do estado de Pernambuco, mediante subscrição de Ato Convocatório conjunto, publicado em meio de divulgação oficial e/ou veículos de divulgação local.
§ 3o – Em cada Ato Convocatório de Conferência Regional deve constar o horário e o local para credenciamento e realização das conferências, bem como a composição da comissão organizadora responsável pela conferência.
§ 4o A convocação da Conferência Regional deverá ser feita por pelo menos três municípios da micro região e submetido à Comissão Organizadora Estadual antes da publicação até 72horas antes da realização.
§ 5o O número total de delegados eleitos nas conferências regionais não poderá ser superior a 203 (duzentos e três) delegados para 1ª Conferência Estadual de Comunicação de Pernambuco.
§ 6º Cada região elegerá número de delegados proporcional ao peso da população da micro região em relação à população do Estado, considerando o limite máximo de 203 delegados.

Art. 27. As comissões organizadoras no âmbito das regionais deverão seguir os procedimentos, metodologia e os eixos temáticos estabelecidos pela Comissão Organizadora.
CAPÍTULO V
DA CONFERÊNCIA ESTADUAL
Seção I
Disposições Gerais
Art. 28. O credenciamento dos participantes será efetuado no dia 06, das 08 às 17 horas, no local de realização da Conferência Estadual.
Art. 29. A programação da Conferência Estadual de Comunicação será dividida nos seguintes momentos:
I - abertura oficial
II - painéis
III - grupos de trabalho
IV - plenária final
V- eleição de delegados
Seção II
Da Participação na Conferência
Art. 30. Os participantes da Conferência Estadual de Comunicação estarão distribuídos em cinco categorias:
I - A Comissão Organizadora Estadual;
II - Os delegados eleitos nas micro-regiões do Estado de Pernambuco, por segmentos, de acordo com percentual estabelecido pelo Regimento da 1ª Conferência Nacional de Comunicação com direito a voz e voto nos órgãos da Conferência;
III - Os delegados por indicação, com direito a voz e voto;
IV – Os delegados do Poder Público Estadual, com direito a voz e voto; e
V - Os observadores e convidados
Art. 31. Serão delegados na etapa estadual da Conferência Estadual de Comunicação os participantes citados nos incisos II, III e IV do art. 36, de acordo com a distribuição por segmento, na seguinte proporção:
I – vinte por cento de escolhidos dentre os representantes do Poder Público;
II – quarenta por cento de escolhidos dentre os representantes da sociedade civil;
III – quarenta por cento de escolhidos dentre os representantes da sociedade civil empresarial.
§ 1º Será observada a relação de dois participantes inscritos para cada delegado eleito por segmento.
§ 2º Em não atendido o critério do § 3º, caberá a comissão organizadora a deliberação sobre o registro da delegação na etapa estadual.
§ 3o. As inscrições dos participantes (delegados ou observadores) deverão ser encaminhadas pela comissão organizadora regional das conferências regionais até cinco dias antes do início da etapa estadual e serão confirmadas pela Comissão Organizadora Estadual mediante o atendimento aos critérios de participação.
§ 4o. A cada setor participante da Conferência Estadual será reservado um número mínimo de vagas, suficiente para a eleição dos delegados daquele setor à etapa nacional da Conferência de Comunicação.
§ 5o. Aos delegados será dado o direito a voz e voto.
Art. 32. Serão observadores na etapa estadual os interessados em acompanhar o desenvolvimento da CONFECOM-PE dentro do limite de inscrições definido pela Comissão Organizadora Estadual.
Parágrafo único. Os observadores não terão direito a voto na etapa estadual.
Seção III
Da eleição dos delegados para a I Conferência Nacional de Comunicação
Art. 33. São considerados segmentos para fins de composição dos delegados eleitos:
I – Poder Público: representantes de órgãos da Administração Pública Direta e Indireta nas esferas Federal, Estadual e Municipal;
II – Sociedade Civil Empresarial: representantes de empresas ou representantes de entidades da sociedade empresarial organizada que congreguem interesses do setor de comunicação, que não estejam vinculados, sob qualquer forma, aos demais segmentos; e
III – Sociedade Civil: quaisquer cidadãos ou representantes de entidades da sociedade civil organizada, que não estejam vinculados, sob qualquer forma, aos demais segmentos.
Art. 34. A I Conferência Estadual de Comunicação elegerá 64 delegados (sessenta e quatro) delegados à etapa nacional, sendo:
I – vinte por cento de escolhidos dentre os representantes do Poder Público;
II - quarenta por cento de escolhidos dentre os representantes da sociedade civil empresarial;
III – quarenta por cento de escolhidos dentre os representantes da sociedade civil.
Art. 35. Todos participantes da I CONFECOM-PE com direito a voto podem candidatar-se a delegado à etapa nacional.
Art. 36. As inscrições dos candidatos a delegado à etapa nacional devem ser entregues na Secretaria do evento, em formulário próprio, até às 16 do dia 08 de novembro de 2009, impreterivelmente.
Art. 37. A Comissão Organizadora Estadual observará a relação de dois participantes inscritos para cada delegado eleito por segmento.
Art. 38. Serão eleitos como delegados suplentes o mesmo número de delegados titulares, observadas a paridade e a representação dos segmentos.
§ 1o Em caso de substituição, será observada a correspondente categoria do titular.
§ 2o O suplente somente participará da etapa nacional na ausência do respectivo titular.
Art. 39. A Comissão Organizadora Estadual apresentará na Plenária de Abertura da Conferência Estadual uma Comissão Eleitoral, responsável pela condução do processo eleitoral dos delegados à Conferência Nacional.
Seção IV
Da Metodologia do Trabalho em Grupos
Art. 40. Os participantes deverão, no ato do credenciamento, indicar o grupo no qual pretendem se inscrever.
Parágrafo único. O participante poderá acompanhar as discussões dos demais grupos por eixo temático, mas somente terá direito a voz e voto no grupo com o eixo temático por ele escolhido no momento do credenciamento.
Art. 41. Cada grupo contará com a seguinte estrutura para funcionamento:
I - Relator: responsável pela redação dos trabalhos do grupo e apresentação na Plenária Final, indicado pela Comissão Organizadora Estadual;
II - Co-relator: responsável por auxiliar e acompanhar os trabalhos do Relator, eleito pelo Grupo;
III - Facilitador: responsável pela orientação e metodologia dos trabalhos, indicado pela Comissão Organizadora Estadual;
Art. 42. O início dos trabalhos em grupo se dará com a apresentação do relator e do facilitador e com a escolha do co-relator, por quorum de maioria simples dos participantes presentes.
Art. 43. O quorum de aprovação de qualquer deliberação nos grupos é de maioria simples dos participantes presentes no momento da votação.
Art. 44. As propostas que no grupo forem aprovadas por no mínimo 50% (cinqüenta por cento) dos participantes presentes serão remetidas para deliberação da Plenária Final.
Art. 45. Em havendo mais de uma sala com o mesmo tema, os relatores de cada sala serão responsáveis pela sistematização dos trabalhos para apresentação para a Plenária Final.
Seção V
Da Plenária Final
Art. 46. A Plenária Final será instalada com qualquer número de participantes presentes, no horário previsto pela programação.
Art. 47. A Plenária Final deverá votar na seguinte sequência:
I) Propostas que devam ser encaminhadas para a Conferência Nacional.
§ 1.º A votação das propostas limita-se a aprovar ou rejeitar o texto, não sendo aberta a possibilidade de alterações ou inclusões no mesmo.
§ 2.º As votações da Plenária Final nas questões não consideradas sensíveis se darão por maioria simples dos participantes presentes, franqueando- se a palavra para uma pessoa para defesa e uma pessoa para refutar qualquer proposta, contando-se com 01 (um) minuto para cada um expor suas razões para a Plenária, seguindo-se imediatamente para a votação.
§3.º Será adotada a modalidade de deliberação qualificada, sempre que metade de um dos segmentos poder público, sociedade civil ou sociedade civil empresarial indicar alguma questão sensível em votação.
§ 4.º As deliberações das questões sensíveis serão por voto dos titulares, considerada uma proporção de sessenta por cento dos presentes para aprovação, devendo, pelo menos um voto de cada segmento, compor o total apurado.
II) Eleição dos Delegados à Conferência Nacional.
CAPÍTULO VI
Das disposições finais
Art. 48. As despesas relativas à hospedagem e alimentação dos participantes e convidados da etapa estadual correrão por conta de recursos orçamentários da Secretaria de Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco.
Art. 49. Os participantes portadores de deficiência deverão registrar no momento de sua inscrição para a etapa nacional o tipo de deficiência ou necessidade a fim de garantir as condições necessárias à sua participação.
Art. 50. Os casos omissos ou conflitantes com este Regimento serão resolvidos pela Comissão Organizadora da CONFECOM-PE.

CONVOCAÇÃO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
Portaria GABINETE DO SECRETARIO
PORTARIA No 034 , DE 30 DE SETEMBRO DE 2009
Convoca audiências públicas dos segmentos da sociedade civil, trabalhadores do setor de comunicação, sociedade civil empresarial de comunicação para indicação de representantes de cada setor para composição da Comissão Organizadora da 1ª Conferência Estadual de Comunicação de Pernambuco - CONFECOM-PE.
O SECRETÁRIO ESPECIAL DE IMPRENSA, no uso das atribuições legais, e tendo em vista a edição do Decreto de 33.913, de 15 de setembro de 2009, que convoca a 1ª Conferência Estadual de Comunicação,
Resolve:
Art. 1º - Convocar audiências públicas para o próximo dia 08 de outubro, a partir das 10 h da manhã para indicação dos representantes para composição da Comissão de Organização da 1ª Conferência Estadual de Comunicação de Pernambuco – Confecom – PE nos seguintes locais:
Segmento da sociedade civil: Auditório da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco-FCAP, situada à Av. Sport Club do Recife, 252 – Madalena;
de trabalhadores do setor de comunicação: sede do Sindicato dos Trabalhadores em Emissoras de Radio e Televisão de Pernambuco (Radialistas) , situado à Rua Capitão Lima, no. 40, Santo Amaro.
sociedade civil empresarial da comunicação: Auditório do Porto Digital - Rua do Apolo, 181, Bairro do Recife -
Art. 2º - O credenciamento dos participantes de cada audiência publica será feito na mesma data e local da audiência, das 8h às 10h, sendo condição necessária a apresentação de documento de identidade e comprovação de representação de entidade ou instituição no ato de inscrição para o credenciamento.
Parágrafo primeiro - Nas audiências serão indicados seis representantes do segmento da sociedade civil, seis representantes do segmento da sociedade civil empresarial e quatro representantes do segmento de trabalhadores do setor de comunicação.
Parágrafo segundo – Todas as entidades e instituições credenciadas previamente terão direito a apresentar candidatura à vaga de membro da comissão organizadora. Serão escolhidos os representantes que obtiverem o maior número de votos na plenária, até à quantidade máxima de membros por segmento, estabelecido por esta portaria.
Parágrafo terceiro – cada entidade cujo representante for considerado eleito indicará o seu respectivo suplente.
Parágrafo quarto – Os representantes do poder público na comissão organizadora serão indicados pela secretaria especial de imprensa.
Art. 3º - A Comissão será composta por 20 (vinte) membros, mais o presidente, sendo 30% (seis membros) representando a sociedade civil organizada, 30% (seis membros) representando o mercado de comunicação, 20% (quatro membros) representando o poder público e 20% (quatro membros) representando trabalhadores do setor de comunicação.
Parágrafo único. O presidente da Conferencia Estadual de Comunicação, 21º.. membro da Comissão Organizadora, dará o voto de minerva sempre que houver empate nas votações
Ar. 4º. – Cada representante credenciado terá direito ao número de votos que corresponde à metade do número de vagas em disputa.
Art. 5º - A Secretaria Especial de Imprensa indicará comissão para coordenação dos respectivos eventos.
Art. 6º - As indicações de que trata o art. 1o serão encaminhadas pela comissão coordenadora de cada uma das audiências publicas à Secretaria Especial de Imprensa do Estado de Pernambuco, que designará os membros da Comissão por meio de Atos administrativos específicos.
Evaldo Costa
Secretário de Especial de Comunicação

Imprensa brasileira: De facto ou interina?


Colunista:Gilson Caroni Filho0
Empenhada em afirmar que o governo brasileiro teria agido de maneira irresponsável ao conceder abrigo ao presidente deposto, a mídia corporativa repete um velho procedimento. Tenta armar uma subversão monstruosa: a autoria e a responsabilidade do golpe são transferidas aos que a ele se opõem.Data: 26/09/2009
Desde 28 de junho, quando o presidente Manuel Zelaya foi deposto por um golpe militar liderado por Roberto Micheletti, a grande imprensa brasileira, através de seus articulistas mais conhecidos e dedicados editorialistas, voltou a apresentar, como é comum a aparelhos privados de hegemonia, seu vasto arsenal de produção e redefinição de significados. Desta vez, a novidade foi o deslocamento semântico do real sentido do que vem a ser golpe de Estado. Em Honduras, segundo a narrativa jornalística, não há golpistas, mas "governo interino" ou "de facto", pouco importando que a ação militar tenha sido condenada pela União Européia e governos latino-americanos representados pela Organização dos Estados Americanos (OEA)Como já tive oportunidade de destacar em outra oportunidade "há algo profundo no jogo das palavras". Ainda mais quando, quem as maneja, tem, por dever de ofício, que relatar o que cobre com precisão e clareza. Fica evidente que razão cínica e ética ambíguas são irmãs siamesas. E no jornalismo brasileiro, mudam as gerações, mas as tragédias continuam e o imaginário dos aquários insiste em se engalfinhar contra as evidências factuais.Agora, empenhada em afirmar que o governo brasileiro teria agido de maneira irresponsável ao conceder abrigo ao presidente deposto, a mídia corporativa repete um velho procedimento. Tenta armar, na produção noticiosa, uma subversão monstruosa: a autoria e a responsabilidade do golpe são transferidas aos que a ele se opõem, de modo que os golpistas, posando de impolutos democratas, ainda encontrem razões e argumentos para desmoralizar, reprimir e, se possível, eliminar seus oponentes. Para a empreitada foram convocados até diplomatas aposentados, saudosos de uma subalternidade quase colonial.Uma característica saliente do discurso editorial, e de forma alguma sem importância, é o tom mordaz de quem que se propõe a dizer "verdades" a leitores e/ou telespectadores não apenas iludidos, mas idealizados como obtusos. O trecho abaixo, extraído da revista Veja ( edição 2132, de 30/09/2009) é exemplar. Trata-se da reportagem “O pesadelo é nosso", assinada pelos jornalistas Otávio Cabral e Duda Teixeira."Com as eleições marcadas para o próximo dia 29 de novembro, o governo interino que derrubou Zelaya se preparava para reconduzir o país à normalidade democrática. O candidato ligado a Manuel Zelaya aparecia até bem colocado nas pesquisas de intenção de voto. Seria uma saída rápida e democrática para um golpe, coisa inédita na América Latina. Seria. Agora o desfecho da crise é imprevisível. O mais lógico seria deixar o retornado sob os cuidados dos amigos brasileiros até depois das eleições, que, se legítimas, convenceriam a comunidade internacional das intenções democráticas dos golpistas"Não procurem lógica no texto. Muito menos o uso político do mito da objetividade jornalística. O panfletarismo é prepotente e assumidamente faccioso para se preocupar com detalhes. Falar em “intenções democráticas dos golpistas" não expressa dificuldade de ordem racional, mas uma formidável comédia de erros e imposturas orquestradas por setores decisivos de uma direita inconformada com uma política externa exitosa.Não se trata apenas da insistência da grande mídia brasileira em “manter um viés anti-Lula, fazendo uma cobertura parcial e tendenciosa sobre os acontecimentos que envolvem o fato", como afirmou o deputado José Genoíno. A operação em curso vai bem além desse propósito. O que ela busca ocultar são os resultados da reunião do G-20, em Pittsburgh, com a abertura para a reorganização das instituições financeiras internacionais e maiores direitos para os países emergentes. O êxito diplomático deve ser substituído por uma "trapalhada ideológica que não faz jus à tradição pragmática do Itamaraty”.É exatamente isso o que confessa o articulista Clóvis Rossi, em sua coluna de sexta-feira, 25 de setembro, na Folha de S. Paulo. "Escrevendo textos no lobby do Hotel Sheraton, em que Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado em Pittsburgh, sou agradavelmente interrompido por Gilberto Scofield, o competente correspondente de "O Globo" em Washington: Cara, Honduras conseguiu eclipsar completamente o G20 nos jornais brasileiros. Só recebo cobranças sobre Honduras".Essa desenvoltura de militantes eufóricos só reforça o que se sabe da grande imprensa. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas os modelos-teimosos- permanecem como farsa de um jornalismo que não se sabe ao certo se é “de facto" ou interino. Os acontecimentos de Tegucigalpa são contagiantes

sexta-feira, 8 de maio de 2009

OEA: falta liberdade de expressão no Brasil

Relatório da divisão especial para Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), apresentado ontem em Washington, nos Estados Unidos, faz críticas ao ordenamento jurídico brasileiro. O documento, redigido anualmente, adverte que, apesar da derrocada da Lei de Imprensa, o Brasil não oferece segurança suficiente para que cidadãos informem sobre assuntos de interesse público sem medo de serem presos, perder seus patrimônios ou sofrer agressões.
Compilado pela juíza colombiana Catalina Botero Marino, o documento tem como base denúncias apresentadas por entidades brasileiras e internacionais que monitoram o direito à informação, como Repórteres Sem Fronteiras, Artigo 19 e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Ao todo, dez páginas descrevem casos de agressão, assassinato, prisão e perseguição judicial a jornalistas e cidadãos brasileiros que publicaram reportagens ou expressaram suas opiniões em público.
Entre eles está a situação emblemática da professora Maria da Glória Costa Reis, de Leopoldina (MG), que recebeu “atenção especial” da OEA e sustentou a conclusão sobre falhas jurídicas no Brasil. Maria da Glória escreveu artigo para o jornal Recomeço, de 200 exemplares, redigido por presos da cidade e publicado em agosto de 2005. Ela adotou postura crítica à situação carcerária e concluiu que “não é aceitável a conivência de magistrados, fiscais da lei, advogados, enfim, operadores de direito com tamanha barbárie”.
Mesmo sem citar nominalmente juízes, a professora foi processada e condenada por difamação. Entrou com recurso e aguarda decisão em liberdade. “A inclusão do meu caso é a maior prova de que não tem liberdade de expressão no Brasil”, reagiu Maria da Glória.
A OEA interpretou também que a proibição da Marcha da Maconha vai contra a Convenção Americana. Segundo o texto, manifestações pacíficas são legais, desde que não façam “propaganda a favor da guerra” ou “apologia de ódio nacional, racial ou religioso”.

Extraído do Jornal do Commercio

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Direito de Resposta na Mídia

MÍDIA
Senado quer regular direito de resposta
Publicado em 06.05.2009
Uma semana após o STF acabar com a Lei de Imprensa, senadores começam a desengavetar projetos que versam sobre o tema, para tapar o que consideram uma lacuna deixada pela legislação revogadaBRASÍLIA – Uma semana depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) revogar a Lei de Imprensa, o Senado decidiu desengavetar os projetos que regulamentam o direito de resposta nos meios de comunicação. A tarefa está a cargo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que promete apresentar nova proposta em 15 dias. Antes de redigir o texto, ele quer fazer uma audiência pública para ouvir juristas e representantes do setor.
Relator de dois projetos sobre o assunto na Comissão de Ciência e Tecnologia, Demóstenes diz que é preciso definir critérios que garantam o direito de resposta a quem se julgar ofendido, mas impeçam o uso do instrumento para intimidar ou punir os jornais. “É uma questão urgente, porque a decisão do STF deixou um vazio legal. Não vamos fazer uma nova lei punitiva, e sim estabelecer parâmetros que deverão ser seguidos em casos de ofensas”, afirma.
Desde 2005, tramitam no Senado dois projetos sobre o tema. Um deles, do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR), obriga os jornais a publicarem a resposta no mesmo espaço dedicado à reportagem contestada. Outro, de Marcelo Crivella (PRB-RJ), aumenta penas de prisão para jornalistas caso o juiz entenda que a notícia não estava baseada em “criteriosa investigação” ou que o outro lado não foi ouvido. Ontem, Crivella disse que mudou de ideia e vai retirar sua proposta de pauta.
Diretor de Relações Governamentais da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que representa as principais empresas do setor, o advogado Paulo Tonet Camargo acredita que é preciso evitar excessos contra as publicações. “O direito de resposta tem que ser eficaz para reparar a verdade quando ela for falseada. Mas precisamos impedir abusos.”
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, se opõe à aprovação de regras específicas para o direito de resposta e defende nova lei de imprensa, com base num substitutivo apresentado em 1997 pelo ex-deputado Vilmar Rocha (DEM-GO).
O texto prevê a publicação da resposta em até três dias, no caso de jornais diários, com “destaque, dimensões e caracteres tipográficos, no título e no texto, idênticos ao escrito ofensivo”. “A revogação da lei antiga deixou um poder imenso nas mãos dos juízes de primeira instância, o que pode dar margem a abusos”, diz Andrade.

Publicado no Jornal do Commercio

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Eduardo Galeano: a linguagem, as coisas e seus nomes


Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública. O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado. O imperialismo se chama globalização. As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões. O oportunismo se chama pragmatismo. A traição se chama realismo. Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos.
Eduardo Galeano
Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado;O imperialismo se chama globalização;As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões;O oportunismo se chama pragmatismo;A traição se chama realismo;Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos;A expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção escolar;O direito do patrão de despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral;A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria;em lugar de ditadura militar, se diz processo.As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas;Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleoptomaníacos;O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome deenriquecimento ilícito;Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos motoristas de automóveis;Em vez de cego, se diz deficiente visual;

I Curso de Extensão em Jornalismo Investigativo



Data: 18 a 29 de maio de 2009(segundas às sextas) Local: Auditório do Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM/UFPE) Horário: 18h30 às 21h Investimento: R$ 250,00 Inscrições e informações: cursojornalismoinvestigativo@gmail.com e pelos fones 81 8894.6029 e 3269.6029 Apoio: PPGCOM/UFPE e PEbodycount (http://www.pebodycount.com.br/)Objetivos Dotar os participantes de noções aprofundadas das técnicas de apuração no jornalismo contemporâneo, aliando o conhecimento teórico acadêmico à prática profissional cotidiana. Produzir, como produto final, uma reportagem coletiva.Ementa Identificar origens da investigação na atividade jornalística; Estabelecer parâmetros do que é e como se dá a apuração; Discutir acerca da relevância da pesquisa/apuração no processo jornalístico; Apresentar técnicas de gestão de informações eletrônicas e uso de bancos de dados para o desenvolvimento de reportagens; Analisar matérias jornalísticas sob o viés da investigação; Aplicar técnicas de apuração para a construção de textos jornalísticosO curso será ministrado por:Adriana Santana Jornalista, Mestre e Doutoranda em Comunicação pela UFPE. Integra o Grupo de Pesquisa Jornalismo e Contemporaneidade, com tese sobre o rigor do método de apuração jornalística. Com o conceito de 'jornalismo cordial', analisa a falta de investigação no jornalismo contemporâneo.Eduardo Machado Jornalista (UFPE), repórter especial do Jornal do Commercio. Vencedor dos prêmios de jornalismo Esso, Embratel, Vladmir Herzog e Cristina Tavares com reportagens sobre Direitos Humanos e Segurança Pública.*Os participantes receberão certificado emitido pelo PPGCOM/UFPE

sábado, 25 de abril de 2009

Inscrições abertas para o Curso de Gênero, Comunicação e Rádio

O Centro das Mulheres do Cabo realiza o curso de “Gênero, comunicação e rádio”, nos dias 01, 02 e 03 de maio, no Sindicato dos Servidores Públicos Federais – SINDSEP, na Boa Vista. O curso é destinado para mulheres que estão atuando como comunicadoras populares em Pontos de Cultura, rádios comunitárias e/ou comerciais. As interessadas em participar devem entrar em contato pelo e-mail: radiomulher@ mulheresdocabo. org.br ou ligar para Flávia Lucena, no telefone(81) 3524.9170 8605.7440.
O curso irá abordar conteúdos sobre gênero, raça e etnia e comunicação, além de técnicas de edição, produção e locução para rádio. De acordo com Flávia Lucena, organizadora do curso, um dos objetivos é incentivar as mulheres a atuar como agentes de informação. “A intenção é dar oportunidade às mulheres comunicadoras, para terem uma base sobre comunicação e qualificá-las em técnicas de produção”, completou.
Esta é a primeira convocatória para as mulheres interessadas em participar do curso promovido pelo Centro das Mulheres do Cabo, em ação consorciada com a Casa da Mulher do Nordeste e o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste. O curso tem 25 vagas, e podem participar mulheres tanto da Região Metropolitana do Recife, como também do Sertão, Agreste e Zona da Mata.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

MOSTRA TV NO PARQUE

Atenção comunidades, movimentos sociais e produtores independentes!!! Estão abertas as inscrições de vídeos para a Mostra TV no Parque, que será realizada no Parque 13 de Maio, no Recife, de maio a outubro deste ano, sempre no último domingo de cada mês. Os vídeos selecionados também serão exibidos na TV Universitária de Pernambuco (canal 11). O evento, patrocinado pela Fundarpe/Funcultura, é uma realização dos coletivos Media Sana e Ventilador Cultural, em parceria com a Plural Projetos e Produções Artísticas. Os filmes devem ter duração de 1 a 5 minutos, em qualquer linguagem, com as temáticas “identidade cultural” e “direitos humanos”. Apesar de estar aberta para todo o Brasil, a mostra premiará apenas filmes realizados em Pernambuco. A cada edição mensal do evento, o público presente escolherá o melhor vídeo pernambucano exibido, que receberá o prêmio de R$ 1.000,00. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site: www.mediasana.org

A Mídia em Debate




Carta Maior cumpre mais uma vez sua determinação de contribuir para a discussão dos desafios brasileiros ao promover um debate sobre a mídia em nosso país. Hoje, mais que nunca, a pertinência desse tema tornou-se imperativa na pauta dos interesses acadêmicos, profissionais e políticos. Vivemos um momento singular da sociedade brasileira e mundial. A história apertou o passo. A crise internacional jogou uma transparência vertiginosa sobre mitos e dogmas que formavam o núcleo duro da hegemonia conservadora, abrigada sob o genérico guarda-chuva do 'neoliberalismo'. Quase todos os dias, não raro várias vezes num mesmo dia, a realidade das falências, fraudes e calamidades produzidas pelo colapso dos mercados desregulados desmente rios de tintas, e florestas inteiras de papel jornal utilizados nas últimas décadas. O pensamento crítico e a universidade devem à cidadania o garimpo meticuloso do material tóxico constituído de mitos, mentiras e dissimulações vocalizados pela usina midiática nesse período. Tudo o que era sólido se desmancha no ar. O esfarelamernto do 'cuore' midiático, porém, longe de inaugurar um ciclo de auto-crítica do jornalismo brasileiro, acionou uma radicalização antecipada da disputa por 2010. O engajamento das manchetes sobe de tom diariamente. Não o engajamento legítimo, assumido e transparente que Carta Maior defende e respeita. Mas, sim, uma fantasia de verdade. Beneficiada pelo quase oligopólio sobre a formação da opinião pública, ela subordina os interesses gerais da sociedade aos interesses particularistas encastelados na chamada grande imprensa. Episódios como a fraude recente cometida pelo jornal Folha de São Paulo, em reportagem que envolveu o jornalista Antonio Roberto Espinoza, e a ministra Dilma Roussef, sinalizam -- ao que tudo indica-- a exacerbação de um método. Não um tropeço na prática do conservadorismo. A crise, portanto, agudiza conflitos e vulnerabilidades de um sistema de comunicação que nunca refletiu a pluralidade dos interesses sociais. Mas que agora se torna ainda mais estreito e pernicioso. Assim como os governos buscam ferramentas anti-cíclicas para enfrentar o colapso dos mercados, a sociedade necessita, urgentemente, fortalecer sistemas de comunicação anti-monopolistas. Do contrário, a evidente derrota da agenda conservadora evidenciada pela crise mundial, será rebaixada ou reescrita, com requintes de uma novilíngua, para beneficiar candidaturas representativas dos seus interesses em 2010. Esse é o desafio que motivou Carta Maior a organizar esse evento, convidando alguns dos mais expressivos nomes do jornalismo e da academia brasileira e um destacado professor da Universidade de Buenos Ayres. Temos a certeza de que este encontro contribuirá para ampliar a frente de forças progressistas sobre a qual recai a inadiável tarefa de reforçar a democracia, alargando a pluralidade do jornalismo posto a serviço da sociedade brasileira.
O que: A Mídia em Debate Quando: Sexta-feira, 24 de abril Onde: Hotel Macksoud Plaza (Alameda Campinas, 150, São Paulo-SP) Horário: 19h00 Transmissão ao vivo pela TV Carta Maior
Participam: Laurindo Leal Filho Professor da Universidade de São Paulo-SP Venício Lima Pesquisador da Universidade de Brasília – UnB Luis Nassif Jornalista Damian Loreti, Professor da Universidade de Buenos Aires – Argentina Participações Especiais:
Antonio Roberto Espinosa, Professor da Escola Pós-Graduada de Ciências Sociais (FESP) e da Escola Superior DiplomáticaIvan Seixas Jornalista


Extraído da Agência Carta Maior

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Midiatrix

Sátira ao filme Matrix comparando com a TV.

http://www.youtube.com/watch?v=Sv55JusfEC8

Alienação em massa

Este endereço traz um vídeo do Youtube muito interessante sobre televisão e alienação. Vale a pena refletir sobre nossa relação com essa realidade.

http://www.youtube.com/watch?v=j81TskRm4qw&feature=related

Semana de Ação Mundial pela Educação em Pernambuco

Semana de Ação Mundial pela Educação em Pernambuco:
22 a 29 de abril de 2009
“Ler e escrever o mundo”
Alfabetização de jovens adultos e aprendizagem ao longo da vida

A Semana de Ação Mundial é uma iniciativa da Campanha Mundial pela Educação e desde 2001 acontece em mais de 100 países como uma grande pressão internacional sobre líderes e autoridades governamentais para que cumpram os tratados e as leis nacionais e internacionais no sentido de garantir educação pública de qualidade para todas e todos. No Brasil, a Semana é coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que produz e distribui materiais de apoio e realiza inúmeras atividades junto com diversos parceiros.

O tema da Semana no Brasil é “Ler e Escrever o Mundo”. Leitura e escrita devem estar inseridas em um processo educativo amplo, em que todas e todos tenham acesso à educação pública de qualidade. Só isso permite aos cidadãos tomarem parte no mundo, interpretá-lo, participarem dele, reconstruindo- o e reiventando- o a cada dia. Durante a Semana, vamos pautar e nos preparar para dois importantes eventos que acontecerão em maio, na capital do Pará, Belém.

Atividades programadas em Pernambuco:

1. V Seminário estadual de Educação Infantil: Desafios Políticos e Pedagógicos.
O debate acontecerá em torno dos desafios da PEC 277/2008 sobre a universalizaçã o e obrigatoriedade para esta etapa da educação básica e as Diretrizes curriculares da Educação Infantil.
Dia 23/4 no Aud.Benício Dias, da Fundaj da Av. 17 de agosto em Casa Forte, das 8:30 às 15h.
Info.: Fórum em Defesa da Educação Infantil em PE c/Cida Freire. Tels. 3301 5241 e 9632 4836

2. Rodas de Diálogo sobre Leitura: na escola e para além dela.
Uma primeira Roda sobre O lugar da Leitura na Escola, com debate sobre experiências de políticas e projetos educacionais em torno da leitura, voltados pra escola; uma segunda Roda sobre O lugar da Leitura para além da Escola, debatendo políticas culturais envolvendo o livro, a leitura e as bibliotecas, sobre experiências de gestão pública, bibliotecas e projetos comunitárias e sociais com ênfase na leitura.
Dia 24/4, das 9h às 13h. Local: Aud.da Pós Graduação da Fafire, 5º andar do Bloco B.
Info.:Liz Ramos/ CCLF- 3301 5241 e Carminha/GBFL – 3232 5934

3. Exposição Livros e Mundos- Leituras da Rede de Bibliotecas Comunitárias da RMR
Promoção da Rede de bibliotecas comunitárias, com apoio do CCLF e do Instituto C&A. Abertura: Roda de diálogo sobre o Papel Social das bibliotecas comunitárias
Dia 27/4 às 14h. Local: CCLF.
Informações: Gabriel/ Rede de Bibliotecas – 3301 5241

4. Quartas Literárias - apresentação especial, com presenças confirmadas
da Interpoética e o projeto Escola linkada com a poesia; Pois é poesia, programa na rádio Universitária FM; Trupe da Graúna com sketch sobre as políticas de leitura; recital de poetas.
Dia 29/4, 19hs, CCLF-Olinda.
Informações: Silvana Menezes/CCLF

5. Atividades culturais promovidas em escolas e bibliotecas da rede municipal de educação de Recife.
Bibliotecas escolares e escolas promovem atividades nas escolas na semana do dia 23 de abril, quando se comemora o dia nacional do livro e da leitura.
Responsáveis: Carminha da Gerência de Bibliotecas e Formação de Leitores- GBFL e Roseane da Gerência de Animação Cultural.

Outras atividades relacionadas ao Tema:

Lançamento da Coletânea Poética.
Livro com os premiados no 1º Concurso de Poesia do SINTEPE em homenagem ao poeta Solano Trindade, promovido pelo sindicato.
Dia 23/4 às 19h Local Teatro Santa Isabel.
Info.: SINTEPE

Atividade Nacional: Aula Pública no Congresso Nacional - 28/4/09
Organizações e movimentos civis de cunho nacional apresentarão às autoridades públicas governamentais suas preocupações quanto à situação da EJA e dos índices de alfabetismo no país. Também haverá depoimentos de educadores, educandos, escritores, artistas, esportistas e celebridades.
No final, uma carta gigante com as reivindicações da sociedade será entregue às autoridades para que seja levada à Confintea VI.

ESTÁGIO DE JORNALISMO NO INSTITUTO PAPAI

O Instituto PAPAI convida candidatos/as a participar do processo seletivo para estágio em comunicação. Salientamos que os/as candidatos/as devem ter disponibilidade para engajamento político em questões relacionadas à missão institucional do PAPAI, que se traduz no trabalho com homens a partir de uma perspectiva feminista e de gênero, especialmente no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, que envolve respeito à livre orientação sexual e defesa da legalização do aborto.
ATRIBUIÇÕES PRICINPAIS
1. Atualização de site do PAPAI e da Campanha do Laço Branco;
2. Elaboração de boletins e informativos para envio por mala direta virtual.
3. Organização de mailing list virtual.
ATRIBUIÇÕES COMPLEMENTARES
1. Assessoria de comunicação em eventos e atos públicos promovidos pelo Instituto PAPAI;
2. Produção de eventuais clippings de jornais, revistas e TV;
3. Produção de registro fotográfico em eventos;
4. Produção de maling com contatos de especialistas e “personagens” que podem ser acionados em momentos especiais.
5. Acompanhar a elaboração de produtos de informação, educação e comunicação produzidos pela equipe pedagógica do PAPAI.

HABILIDADES E POSICIONAMENTOS
Habilidade para o uso de ferramentas de comunicação virtual;
Facilidade de escrita, capacidade de comunicação oral, criatividade, iniciativa, senso de organização e praticidade;
Habilidade para trabalhar com equipe multiprofissional e disponibilidade para viajar
Desejável: leitura de textos em inglês e espanhol;
Estimulamos a inscrição de estudantes do sexo masculino e afro-descendentes.
MODALIDADE, REMUNERAÇÃO E CARGA HORÁRIA
Modalidade: Estágio extra-curricular registrado em convênio com a universidade de origem
Bolsa: R$ 350,00 (bolsa de estudos)
Carga Horária: 20 horas semanais
Período: 12 meses Horário: em função das atividades do projeto

CALENDÁRIO DE SELEÇÃO
22 a 24 de abril: O/a candidato/a deve apresentar curriculum vitae e carta de intenção (máximo 1 página) na sede do PAPAI.
Horário de funcionamento: no horário de 8:30 às 11:30h e de 14:00 às 17:00h
27 de abril: Os/as selecionados/ as na primeira etapa (análise de documentos) serão convocados/as, por telefone, para entrevista e realização de exercício prático.
29 de abril: 9h.: Realização de entrevista e exercício prático na sede do Instituto PAPAI
30 de abril: Resultado final
04 de maio: Início do estágio e orientação sobre documentação
07 de maio: Primeira reunião com grupo de trabalho.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vaga de estágio no Ação Empresarial

O Instituto Ação Empresarial pela Cidadania, entidade reconhecida como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, sem fins lucrativos, com sede em Recife – Pernambuco, que atua com o propósito de mobilizar e apoiar o empresariado para investir em práticas socialmente responsáveis que contribuam para a equidade e desenvolvimento sustentável do Estado e reúne um grupo de 78 empresas associadas, seleciona para compor sua equipe um ESTAGIÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO.


Objetivo do cargo
Dar suporte a área de mobilização social nas atividades de relacionamento com as empresas associadas e de gestão dos programas e projetos desenvolvidos pelo Instituto para promoção da cidadania empresarial.

Perfil
Esperamos selecionar um(a) estagiário que: valorize a aprendizagem, tenha capacidade de realização e de lidar com o improviso; que tenha visão e análise crítica, seja organizado, tenha capacidade de concentração e síntese; habilidade no relacionamento com pessoas é fundamental, assim com ser positivo e transparente no agir; que se comunique com facilidade tanto no verbal quanto na escrita; seja determinado e com propósitos baseados em valores bem definidos.

Requisitos para os Interessados
· Cursando 4º ao 7º período
· Disponibilidade para 04 horas de estágio com possibilidades de ampliação para 06 horas.
· Habilidade para negociação
· Habilidades com planilhas
· Bons conhecimentos em windows, word, excel,power-point e uso da internet

Atividades
Elaboração e manutenção de planilhas gerenciais, agendamento de visitas, levantamento de informações sobre empresas, apoio na organização de eventos, realização de cotações e compras de materiais.

Bolsa
Valor R$ 350,00 + vale transporte

Processo de seleção
Os candidatos interessados deverão enviar seus currículos até o dia 05.03.2009 para edilma@acaoempresarial.org.br.

Participe do Encontro Estadual Pró-Conferência de Comunicação


quarta-feira, 4 de março de 2009

Consulta diretrizes curriculares / Jornalismo

Alunos, professores e representantes dos diversos segmentos dasociedade civil poderão participar, até o dia 30 de março, da consulta pública para a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais do cursode jornalismo.
Durante esse período, a comissão de especialistas constituída pelaSecretaria de Educação Superior para subsidiar o Ministério daEducação no trabalho de revisão das diretrizes receberá, pelo endereçoeletrônico consulta.jornalismo@mec.gov.br Este endereço de e-mail estáprotegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estarativado para poder visualizar o endereço de email , contribuiçõessobre dois principais temas: o perfil desejável do profissional dojornalismo e as principais competências a serem adquiridas durante agraduação.
A intenção da comissão, presidida pelo professor José Marques de Melo,é receber sugestões de segmentos ligados às universidades, ao mercadode trabalho, aos movimentos sociais, além da sociedade civil demaneira geral. Veja a nota da comissão de especialistas sobre aconsulta pública.
As diretrizes curriculares orientam as instituições de ensino superiorpara a formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e sãoestabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), porsolicitação do MEC.Audiências públicas - Durante a reunião de instalação, no último dia19, em Brasília, a comissão de especialistas também definiu arealização de três audiências públicas nos estados do Rio de Janeiro(20 de março), Pernambuco (24 de abril) e São Paulo (18 de maio) edevem envolver públicos específicos.
Para a primeira, serão convidados professores e intelectuais da área;na segunda, representantes das associações, entidades de classe ejornalistas profissionais que estejam no mercado de trabalho; e para aterceira, segmentos da sociedade civil, movimentos sociais eorganizações não-governamentais.Assessoria de Imprensa da SesuNota da Comissão de Especialistas em JornalismoEm 12 de fevereiro de 2009 o Ministério da Educação constituiu, pelaPortaria SESu nº 203, uma Comissão de Especialistas em formaçãosuperior para subsidiar a revisão das Diretrizes CurricularesNacionais relativas aos cursos de Jornalismo.
Em sua primeira reunião em Brasília, no dia 19 de fevereiro de 2009,essa comissão deliberou consultar primeiro pela Internet os diversossegmentos - acadêmicos, profissional e sociedade civil.Posteriormente, as entidades representativas desses segmentos serãoouvidas em audiências públicas presenciais.
A Comissão gostaria de receber sugestões das diversas áreas sobre osseguintes pontos:. O perfil desejável do jornalista diante das transformaçõespolíticas, culturais, sociais e tecnológicas contemporâneas;. As competências a serem construídas na formação superior desseprofissional em termos de conhecimento, habilidades, atitudes evalores.Envie sua contribuição para o e-mail: consulta.jornalismo@mec.gov.braté o dia 30 de março de 2009.Comissão de Especialistas em JornalismoJosé Marques de Melo - presidente, Alfredo Eurico Vizeu Pereira Junior(Universidade Federal de Pernambuco), Eduardo Barreto Vianna Meditsch(Universidade Federal de Santa Catarina), Lucia Maria Araújo (CanalFutura), Luiz Gonzaga Motta (Universidade de Brasília), Manuel Carlosda Conceição Chaparro (Universidade de São Paulo), Sergio AugustoSoares Mattos (Universidade Federal do Recôncavo Baiano), SoniaVirgínia Moreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).